©João Tuna
33º Festival de Almada
7 de Julho, às 19h30 // 8 de Julho, às 16h // 10 de Julho, às 15h
Teatro-Estúdio António Assunção
Construído a partir de uma intensa pesquisa ao longo de 4 anos, este projecto percorre mais de 80 anos da história de Portugal, centrando-se em três momentos/períodos cruciais: A Ditadura do Estado Novo, a Revolução do 25 de Abril de 1974, e o Processo Revolucionário que se lhe seguiu e a que alguns chamam PREC, enquanto outros chamam outras coisas mais depreciativas (mas ainda há quem se lembre dele com saudade). Um Museu Vivo de Memórias Pequenas e Esquecidas questiona precisamente algumas das narrativas hegemónicas em circulação sobre estes acontecimentos, bem como algumas das contra-narrativas, algumas memórias consensuais construídas e replicadas e reescritas e revistas ao longo dos anos – contrapondo a isto uma ‘pequena memória’ – pessoal e privada – a partir de testemunhos de pessoas desconhecidas que viveram estes períodos e que, também elas, têm a sua história para contar.
Este espectáculo foi escrito e dirigido por Joana Craveiro, que o interpreta, em 4h30 de relatos, perplexidades e assombros vários.
Um Museu Vivo de Memórias Pequenas e Esquecidas esteve na lista dos melhores espectáculos do ano 2014 dos jornais Expresso e Público e foi nomeado para melhor espectáculo do ano pela Sociedade Portuguesa de Autores. Recebeu o Prémio do Público do Festival de Almada.
Investigação, texto, direcção e interpretação: Joana Craveiro
Colaboração criativa e assistência: Rosinda Costa e Tânia Guerreiro
Figurinos: Ainhoa Vidal
Desenho de luz: João Cachulo
Direcção técnica e operação de luz: Carlos Ramos
Produção: Cláudia Teixeira
Assistente de produção: Igor de Brito
Co-produção: Teatro do Vestido e Negócio/ZDB
Apoio: Citemor – Festival de Montemor-o-Velho e Festival Alkantara
Para mais informações, por favor consulte o site do Festival de Almada
O Teatro do Vestido é uma estrutura financiada pelo Governo de Portugal / Ministério da Cultura/ Direcção-Geral das Artes

