Labor #1 estreia no Teatro Maria Matos

Labor #1

|Sexta-feira, 19 de Julho às 21:30h

|Palco da sala principal do Teatro Maria Matos, Lisboa

© Catarina Vasconcelos

Labor #1 faz parte de um projecto teatral em três partes sobre a história, função e contradições do trabalho. O trabalho “edifica,” “liberta,” “confere dignidade,” “identidade” – estas são expressões que nos são familiares, sendo que algumas moldaram o nosso percurso, em que desde cedo começámos a pensar no que ‘queríamos ser’, ou ‘aquilo em que queríamos trabalhar.’ A sociedade moderna, como a conhecemos, organizou-se e organiza-se em função do trabalho. Mas mudanças subtis tomaram conta da realidade desta sociedade moderna na qual crescemos, e têm vindo a operar uma transformação no lugar central que o trabalho ocupava até agora. As questões hoje em debate sobre a contratação colectiva, o esvaziamento da importância dos sindicatos, a preponderância das tecnologias sobre o trabalho manual humano, o desemprego galopante resultado também destes aspectos (e doutros que bem conhecemos) – tudo isto nos motiva a construir este espectáculo. António Guerreiro escreve “A tendência irreversível é para uma ordem social em que temos de um lado uma elite do trabalho, e do outro, uma massa crescente de trabalhadores pobres, de precários e intermitentes, de desempregados.”1

O Teatro do Vestido prossegue com este projecto a sua tentativa de compreensão do presente através de uma convocação da História de Portugal, nomeadamente, fragmentos de uma história que considera ‘invisível’ e esquecida.

Haverá uma conversa no final do espectáculo com a moderação da Prof.ª Irene Flunser Pimentel.

Texto, Direcção, Interpretação e Espaço Cénico Joana Craveiro 
Participação Especial Rosário Faria
Colaboração Criativa João Paulo Serafim, Rosinda Costa, Tânia Guerreiro 
Concepção e construção dos ‘Trabalhadores’ Pedro Silva
Iluminação Luís Gomes
Produção Rosário Faria
Consultoria Histórica Fernando Rosas, Irene Pimentel

Apoios Teatro Maria Matos, CITEMOR, Lugar Instável, Teatro do Frio, Pastelaria Rosa Doce

Entrada livre (sujeita à lotação da sala) mediante levantamento prévio de bilhete no próprio dia a partir das 15h00

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1 António Guerreiro, O Fim da Sociedade do Trabalho, Expresso, Revista Actual, ed. de 02 de Junho de 2012
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