DESVER, uma breve performance sobre um país ocupado por outro

16 de Março, às 19h00, Do Imaginário, Évora
24 de Março, às 18h00, Rizoma, Lisboa
30 de Março, às 16h30, Fundação José Saramago, Lisboa


Desver
uma breve performance sobre um país
ocupado por outro.

“you cannot unsee once you have seen.”
Aja Monet

foi uma viagem.
o avião não parou no aeroporto daquele país, foi noutro.
aquele país não vinha no mapa.
mas, se passássemos por checkpoints e muros e outras fronteiras,
chegávamos lá.
a uma parte de um país que tinha sido inteiro em tempos.
ele disse, escrevam tudo já, não esperem
escrevam enquanto ainda está quente.

e eu escrevi.

Joana Craveiro/
Teatro do Vestido


texto, criação, interpretação: Joana Craveiro.
assistência, colaboração: Henrique Antunes.
produção: Teatro do Vestido.

apoio à residência artística: Largo Residências – Quartel do Largo do Cabeço de Bola.

apoio: Alkantara, Biblioteca Municipal do Barreiro, Carmo 81, Cooperativa Mula, Coletivo pela Libertação da Palestina, Gira Sol Azul.



O TEATRO DO VESTIDO TEM O APOIO DE

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DIA INTERNACIONAL DAS MULHERES

Elas também estiveram lá – still

ELAS TAMBÉM ESTIVERAM LÁ
um filme de Joana Craveiro

Menção especial do Júri do Festival @olhares_do_mediterraneo – Women’s Film Festival de 2021

Próximas Exibições
7 Março | 21h00 – Cine-Teatro Grandolense, Grândola
Entrada Livre
mais informações: @municipiodegrandola

8 Março | 15h00 e 21h00 – Biblioteca Municipal de Barcelos
Entrada Livre
mais informações: @municipiodebarcelos


O Teatro do Vestido tem o apoio de República Portuguesa | @dg.artes

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UM MINI-MUSEU VIVO DE MEMÓRIAS DO PORTUGAL RECENTE

CENTRO CULTURAL DE BELÉM

28 FEV A 3 MAR


CCB – Pequeno Auditório

28, 29 FEV + 1 MAR – 10h30 – ESCOLAS
2 + 3 MAR – 16h00 – FAMÍLIAS

Faixa Etária, M/12 | Público alvo, 2º e 3º ciclo, secundário
1h45 + 45 min de conversa


Projecto documental, filho do emblemático Um Museu Vivo de Memórias Pequenas e Esquecidas, este Mini Museu abre os baús e arquivos do Teatro do Vestido no ano em que se comemora o 50º aniversário do 25 de Abril, o “dia inicial, inteiro e limpo.” Que melhor momento para desenterrar e invocar memórias?, para recitá-las como a uma litania, para reavivá-las e com isso inscrevê-las, que é muito do que a memória pede: inscrição, transmissão. Memórias com futuro, estas. Visitamos aqui histórias que não abordamos no espectáculo-mãe; focamos outros pormenores das fotografias, tocamos outras músicas, fazemos outras perguntas. Começamos pela primeira, primordial: quanto tempo é preciso passar para que possamos falar sobre isto? E terminamos a sarar as feridas do nosso arquivo entretanto inundado e quase perdido, que nos recordou quão frágil é, afinal, a memória dos acontecimentos, e os artefactos de que nos rodeamos para a contar e explicar às gerações futuras.

Construído em resposta ao convite do CCB/ Fábrica das Artes, em 2017, e inserido no ciclo Memórias de Intenção Política, a versão de 2024 mergulha mais a fundo numa parte da história colonial portuguesa e na libertação destes territórios, para isso convidando para o palco uma nova Arquivista, Dúnia Semedo, aqui habitando e escavando memórias de Cabo Verde lado a lado com Joana Craveiro.

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Neste Mini Museu encontramos histórias de pessoas comuns que não foram fixadas nos manuais de história tal como ela é ensinada nas escolas. Os pequenos objectos, as fotografias de família, um velho livro de uma biblioteca pessoal, um recorte de jornal guardado entre as páginas de um diário – testemunhas de outras formas possíveis de lembrar e contar estes relatos. Uma viagem cronológica pela história do século XX em Portugal e que começa com a descoberta de uma caixa cheia de panfletos e evidências de um conjunto de utopias hoje caídas em desuso.

Cinquenta anos depois do 25 de Abril, são já os filhos e os netos de Abril que transmitem as memórias que ouviram contar, a outros para quem este passado é já um país distante. E, no entanto, como mostra este espectáculo, este passado faz muito daquilo que é o nosso presente. Não o conhecer, não saber como chegámos até aqui, é como faltar-nos um mapa para o futuro. Calçamos por isso as luvas de arquivista e fazemos a autópsia destas memórias como quem parte numa expedição. Temos esperança de, neste diálogo que aqui construímos, estarmos também a construir uma ideia de comunidade que se aproxime ao que de melhor tiveram os processos participativos do processo revolucionário português – esse momento original e único de um povo à procura de saber como fazer com a liberdade e o poder de decidir e actuar.


Concepção, texto, espaço cénico e direcção Joana Craveiro Interpretação Dúnia Semedo, Joana Craveiro Colaboração criativa Estêvão Antunes, Tânia Guerreiro, Henrique Antunes, Igor de Brito, João Pedro Leitão, Alaíde Costa, João Cachulo – e Rosinda Costa (na versão de 2017) Desenho de Luz João Cachulo Assistência e operação de Luz João Pedro Leitão Operação de Som Igor Brito Operação de Vídeo Henrique Antunes Direcção de produção Alaíde Costa

Apoio FXRoadLights

Co-produção Teatro do Vestido e Centro Cultural de Belém / Fábrica das Artes

Um Mini Museu Vivo foi criado originalmente a convite do CCB/Fábrica das Artes em 2017, inserido no ciclo ‘Memórias de Intenção Política’.



O TEATRO DO VESTIDO TEM O APOIO DE

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