Intimidades com a Terra

11 de Maio| Teatro Della Pergola, Florença Itália
7 de Junho | Convento de São Miguel das Gaeiras, Óbidos, Portugal

23 e 24 de Junho| Théâtre de la Ville, Paris, França

é sobre a terra
é sobre as espécies nela
é sobre como a antropologia começou e sobre aquilo em que se tornou
é sobre um encontro com o Chefe Mann e a Mãe do Clã Miekie
é sobre a ideia de diários de campo é sobre relações.

Intimidades com a Terra é um projecto performativo que resulta do cruzamento científico, artístico e poético de diversas disciplinas e interesses navegados ao longo dos anos por Joana Craveiro e pela prática artística do Teatro do Vestido. Antropologia, Teatro, Performance, Arquivos, Biologia, Jardinagem, História, Reparação, Esquecimento, Antepassados juntam-se neste conjunto de histórias em torno do que nos rodeia e de como nomear todos e cada um.

Concepção, texto e interpretação Joana Craveiro
Co-criação e interpretação do prólogo Estêvão Antunes e Tânia Guerreiro
Música e espaços sonoros Francisco Madureira
Cenografia Carla Martínez
Figurinos Tânia Guerreiro
Co-edição de imagem José Torrado
Desenho de luz e Direcção técnica Leocádia Silva
Direcção de produção Alaíde Costa
Assistência de Produção e Comunicação: Maria Inês Augusto

Co-produção Câmara Municipal de Óbidos, Teatro Municipal de Vila Real, Teatro Viriato e Teatro do Vestido
O Teatro do Vestido tem o apoio de República Portuguesa – Cultura | DGARTES

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UM MUSEU VIVO DE MEMÓRIAS PEQUENAS E ESQUECIDAS

Um Museu Vivo de Memórias Pequenas e Esquecida
uma criação de Joana Craveiro | Teatro do Vestido
uma referência do teatro contemporâneo português

Ainda aqui, 11 anos depois; 50, aliás.
Estreado em 2014, em processo de investigação e criação desde 2011, em actualização desde então. Em digressão, ainda.

Uma viagem pelo século XX português (a algum do século XXI). 
Histórias de pessoas comuns, embrenhadas na luta contra a ditadura, na guerra colonial de 1961-74, e num país em revolução. 

Um espectáculo sobre memória, apagamento, inscrição e escrita da História.

[…] uma reconstituição ‘quase detectivesca’ de uma boa parte do século XX português – incluindo pessoas comuns que nunca tinham falado e que, mais do que ‘personagens reais’ de um espectáculo de teatro, se transformam aqui em protagonistas da História. 
Inês Nadais, “O Passado Colectivo Jamais Será Vencido”, Jornal Público, 13/11/2014

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Espectáculo com duração de 6h aprox., com refeição incluída

Investigação, texto, direcção e interpretação Joana Craveiro Colaboração criativa e assistência Rosinda Costa (na versão de 2014-16) e Tânia Guerreiro Figurinos Ainhoa Vidal Desenho de luz e adaptação técnica João Cachulo Montagens e operação de luz Leocádia Silva Operação de som Igor de Brito Operação de vídeo Diana Ramalho Assistência de Produção Maria Inês Augusto Direcção de produção Alaíde Costa Apoio Estêvão Antunes, Francisco Madureira Apoio técnico FXRoadlights

Co-produção Teatro do Vestido, Negócio / ZDB, São Luíz Teatro Municipal
Apoios Citemor – Festival de Montemor-o- Velho, Alkantara, Abril é Agora

Um Museu Vivo de Memórias Pequenas e Esquecidas estreou-se em 2014, no contexto da Tese de Doutoramento de Joana Craveiro. A realização da tese contou com o apoio de República Portuguesa – Ciência e Tecnologia, Fundação para a Ciência e Tecnologia, QREN – Quadro de Referência Estratégico Nacional, UE – Fundo Social Europeu.

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Historiadores CCB

Historiadores a entrar na Biblioteca © José Torrado

primeiro percebemos que os resultados da disciplina de História no secundário
estavam a piorar.
depois quisemos perceber porquê.
depois perguntámo-nos porque é que um historiador se torna historiador.
e assim nasceu este espectáculo.

No final no século XX, o historiador Eric Hobsbawm escrevia sobre «os jovens homens e mulheres [que cresciam] numa espécie de presente permanente, sem relação com o passado (…)»¹. À medida que o século XXI avança, inquietantes notícias dão conta de resultados cada vez piores na disciplina de História num país como Portugal, onde a disciplina de História nos poderia oferecer importantes lições para o hoje, para o aqui. O interesse pelo passado perdeu-se, talvez porque não seja clara a sua relação com o presente.

Entretanto, a História tende a repetir-se, acordando fantasmas do passado. Mas nem assim os mais velhos a conseguem explicar aos mais jovens. «Não estavas lá», «Não viveste», «Não consegues imaginar», «Não sabes», «Não percebes» — com estas frases se arruma de vez a curiosidade dos mais jovens e a esperança de que venham a interessar-se por esse tal passado. Este espectáculo do Teatro do Vestido é também sobre isso: sobre o desinteresse, as lacunas, as omissões, sobre investigações, sobre repreensões, sobre, enfim, o gosto ou o desgosto da disciplina de História e daqueles que a escrevem e a ensinam.

Quem são estas mulheres e estes homens que decidiram dedicar-se à escrita da história para que o futuro possa recordar e aprender com um passado que não viveu directamente? Que ambiente se vive numa aula de História do ensino secundário em Portugal? Quantos braços se levantam quando a professora faz uma pergunta? E que História é essa que se conta nos manuais? Um programa de história é um retrato político do presente de um país e daquilo que se quer inscrever para o futuro.
Num mundo em que o passado é um país estrangeiro² e o futuro fica ainda demasiado longe, Historiadores navega da forma única (política, poética e documental) do Teatro do Vestido um mar de inquietações, perguntas e pistas para o que aí vem.

¹ Eric Hobsbawm, The Age of Extremes, Nova Iorque, Vintage Books, 1996.

² frase de L. P. Hartley em The Go Between, 1953. “The past is a foreign country; they do things differently there.”

CCB | Black Box
Quarta a Sexta, 13, 14 e 15 Novembro de 2024 10:30 Escolas
Sábado, 16 Novembro de 2024 19:00
Domingo,17 Novembro de 2024 17:00

Texto e Direção Joana Craveiro Cocriação e interpretação Estêvão Antunes, Tânia Guerreiro, Tozé Cunha e Diana Ramalho, Jamila Oliveira, Mira Bulhões Apoio Científico: Alice Samara Espaço Sonoro: Francisco Madureira Cenografia Carla Martínez Assistente de Cenografia Diana Ramalho Figurinos Tânia Guerreiro Iluminação João Cachulo Conteúdos vídeo e operação de Vídeo José Torrado Assistente de encenação: Mira Bulhões Direção de Produção: Alaíde Costa Assistente de produção: Maria Inês Augusto Coprodução CCB – Fábrica das Artes, Teatro Miguel Franco, Teatro do Vestido

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